Porque os vizinhos daquela procuradora insana não denunciaram as atrocidades da mesma?

 

Em primeiro lugar porque as pessoas não querem se comprometer, muito menos criar problemas a si e aos seus. Como a lei nesse país existe só pra constar no Código inútil em alguns casos, as pessoas se intimidam não denunciando e dão margem aos criminosos pra continuarem a agir impunes, livres. Mas eu fico impressionada que durante tanto tempo ouvindo os gritos e choro constante dessa pobre criança; esses mesmos vizinhos da tal procuradora, não tenham se incomodado ao ponto de passar a mão no telefone ou ir num orelhão e fazerem logo a denúncia anônima. Ou simplesmente são iguais e também praticam atos dessa natureza e por isso, não se manifestando contrários àquela brutalidade, foram coniventes e cumplices indiretos do sofrimento da pequenina que poderia estar morta hoje. Desculpe-me, mas se você sabe que uma coisa horrível dessa está acontecendo e simplesmente se cala, você está consentindo que se continue. Por causa dessa atitude que a coisa chegou a esse ponto, ninguém quer saber mais de nada que não seja diretamente com ele. Aí fica uma perguntinha: se uma criatura dessas, pegasse o seu filho amado ou alguém que você gosta muito e fizesse isso, e mais tarde se descobrisse que pessoas sabiam mas ninguém impediu pelo mesmo motivo: não era com eles... Você acharia bom? Estou colocando essa situação, porque tem coisa dessa natureza acontecendo todos os dias e as pessoas fazem de conta que não sabem com medo de sobrar pra elas. Use a inteligência, denuncie sim, nem que for anônimo. Uma, duas, dez vezes se for preciso! Mas não deixe de agir. Esse tipo de gente é covarde, só aprontam com pessoas inocentes e sem defesa e tem mais, só continuam porque sabem que as outras tem medo delas e não se metem. Se percebem que não tem mais esse PODER de constrangimento e que vão ter que pagar pelos males que causaram, se dizem doentes mentais... Mentira! Não se omita. Denuncie! Ou então já sabe que se tornou conivente, um cúmplice direto ou indireto, dependendo do caso.